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Arquivos Mensais: março 2013

O que há para comemorar no Dia Mundial da Água?

22 sexta-feira mar 2013

Posted by bioludica in Notícias

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Bióloga brasiliense alerta que maior desperdício está na agricultura
e na produção de novas tecnologias

O Dia Mundial da Água, celebrado nessa sexta (22/3), traz reflexões sobre temas importantes a cerca do maior bem natural do planeta. Por isso, a bióloga brasiliense Nurit Bensusan alerta que são as mudanças de hábitos, indo além de “fechar as torneiras”, que poderão contribuir com a conservação água, atualmente muito desperdiçada na produção de novas tecnologias e na agricultura.

livro - meio ambiente nurit bensusan
Autora do livro Meio ambiente, e eu com isso?, que aborda situações cotidianas e as relações das pessoas com o meio ambiente, a também engenheira florestal e especialista em ecologia explica que apesar do tema Água e Sustentabilidade estarem mais popularizados, as práticas ainda têm muito o que mudar.

“Continuamos com um enorme desperdício de água, continuamos sendo um país péssimo em saneamento, continuamos a individualizar a culpa pelo consumo de água. É claro que fechar as torneiras é útil, mas temos que pensar onde e como a água é gasta no planeta. Cerca de 70% é gasta na agricultura e, se quisermos fazer alguma diferença, para além de convivermos bem com nossa consciência de forma descomprometida, temos que repensar os nossos modelos de ocupação do solo e também de consumo”, afirma Nurit, doutora em educação e ex-coordenadora da WWF Brasil.

Na era da Comunicação e da Tecnologia, a especialista alerta para o consumo consciente de produtos eletrônicos, já que a fabricação de equipamentos eletrônicos também depende muito do consumo de água. “Quem quer ficar com seu velho iPad, enquanto pode ter um novo?”, indaga. A bióloga também ressalta a influência do consumo de alimentos no consumo de água. Segundo ela, a água utilizada na confecção de alimentos gera diversos tipos de gastos. “Por exemplo, para produzir um quilo de manteiga, precisamos de 18 mil litros de água. Já para produzir um quilo de carne bovina, 17 mil litros, ou seja, desperdiçamos indiretamente muita água por conta do desperdício de alimentos”, critica.

“Não há o que comemorar”

É difícil imaginar quando se toma um banho quente, escova os dentes ou toma um copo de água gelada diretamente do filtro, que muita gente no planeta não tenha acesso à água potável. De acordo com Nurit Bensusan, os números são alarmantes. “Há quase um bilhão de pessoas sem acesso à água potável no mundo, e mais de 2 bilhões sem acesso a saneamento adequado. Ironicamente, em muitos desses lugares se plantam flores, que consomem altíssimas quantidades de água, e se irrigam campos de golfe, quando umas poucas gotas d’água poderiam salvar uma vida”, reflete a bióloga.

Sobre Nurit Bensusan

Bióloga e engenheira florestal, pós-graduada em História e Filosofia da Ciência pela Universidade Hebraica de Jerusalém, mestre em Ecologia e doutora em Educação pela Universidade de Brasília (UnB). É autora do blog Nosso Planeta, do jornal O Globo ( http://oglobo.globo.com/blogs/nossoplaneta ), uma de suas plataformas de popularização da ciência, e criadora da Biolúdica ( http://www.bioludica.com.br ), oficina de jogos com temas biológicos voltada para crianças e adolescentes. Participa também do coletivo de ideias Biotrix ( http://www.biotrix.com.br ). Com mais de 12 livros publicados, entre eles Biodiversidade: é para comer, vestir ou passar no cabelo; Meio Ambiente: e eu com isso?; Quanto dura um rinoceronte? (Editora Peirópolis), e Rio + 20, +21, +22, +23 (da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), e Seria melhor mandar ladrilhar? (Editora Universidade de Brasília e Peirópolis) foi responsável pela área de biodiversidade e coordenadora de políticas públicas do WWF Brasil, coordenadora de biodiversidade no Instituto Socioambiental e coordenadora do núcleo de gestão do conhecimento do Instituto Internacional de Educação do Brasil.

Assessoria de Imprensa:
Gulyas Comunicação
(61) 8428 0819 / 8177 3832
gulyascomunicacao@gmail.com
Fernanda Fernandes e Clarice Gulyas

Livros de bióloga brasiliense estarão na Feira de Bolonha

13 quarta-feira mar 2013

Posted by bioludica in Notícias

≈ 2 Comentários

Obras “Labirintos – Parques Nacionais” e “Quanto dura um Rinoceronte?” ganham cena internacional e são selecionadas pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil

Após o sucesso dos livros Labirintos – Parques Nacionais e Quanto dura um Rinoceronte?, ambos lançados pela editora Peirópolis em  2012, a Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) selecionou as obras da bióloga brasiliense Nurit Bensusan para comporem o acervo da Feira de Bolonha (BoloCapa_Labirintos-Parques-Nacionais-NuritBensusangna Children’s Book Fair), nos dias 25 e 28 de março, na Itália. O evento de literatura infantil é reconhecido mundialmente e é restrito a autores, ilustradores, agentes literários, licenciadores, entre outros profissionais de literatura. Outros livros infantis, com temas ambientais, fazem parte dos próximos planos da autora, que também cria e personaliza jogos de cartas sobre os seres vivos.

Para a escritora e pesquisadora ambiental, doutora em Educação e mestre em Ecologia, ter seus livros em um evento dessa magnitude não significa apenas mais visibilidade, mas a ampliação da disseminação de ideias voltadas para a proteção do meio ambiente, ultrapassando as barreiras nacionais. O evento também permite que especialistas do ramo possam comprar e revender direitos autorais, além oferecer novas oportunidades de negócios, discutir e debater as últimas tendências voltadas para o público infantil. “Ter meus livros expostos na Feira de Bolonha é uma super oportunidade e um super reconhecimento do meu trabalho. Minha maior expectativa é de que surja alguma oferta de tradução dessas obras. Eu adoraria ver, por exemplo, o livro “Quanto dura um rinoceronte?” publicado em árabe, swahili ou mandarim”, revela Nurit.

Além das exposições de obras literárias voltadas ao público infantil, a feira conta com reuniões, debates e palestras, entre outras atividades. Incluindo os dois livros infantis de Nurit, também autora de outros 12 títulos especializados em meio ambiente, mais 181 obras selecionadas pela FNLIJ. Mais informações sobre a feira: www.bolognachildrensbookfair.com.

Mais informações  www.bioludica.com.br.

Assessoria de imprensa:
Gulyas Comunicação
(61) 8428 0719 / 8177 3832
Fernanda Fernandes e Clarice Gulyas
gulyascomunicacao@gmail.com

Artigo: Da floresta ao deserto: uma grande distância?

10 domingo mar 2013

Posted by bioludica in Notícias

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Por Nurit Bensusan / Globo OnlinePlaneta dos jumentos... também...
Bióloga, mestre em Ecologia, doutora em Educação, especialista em popularização da ciência

É muito impressionante… realmente é… Qualquer um de nós que já parou para pensar um pouquinho no assunto, certamente ficou embasbacado, boquiaberto…  Claro que eu poderia estar falando de muitas coisas aqui, desde a posse do novo presidente do Senado até às reações à blogueira cubana Yoani Sanchez, mas, na verdade, estou falando da diversidade de espécies na Floresta Amazônica!

Por que será que existe tamanha diversidade na Amazônia? Há várias respostas mas nenhuma definitiva: clima? Latitude? História evolutiva combinada com esses fatores? Agora, um projeto reunindo seis instituições brasileiras, oito dos Estados Unidos, uma canadense, uma argentina e uma britânica, entre universidades e jardins botânicos, busca responder a essa pergunta e de quebra tentar entender como era o ambiente e quais os organismos povoavam a região nos últimos 20 milhões de anos. Não é uma tarefa fácil, pois além do enorme e persistente desconhecimento das espécies amazônicas, há o desafio de integrar dados gerados pelas diversas áreas do conhecimento, com características diferentes. A escolha inicial é trabalhar com quatro grande grupos: plantas, aves, primatas e borboletas.

Vale lembrar que se estima que hoje conhecemos, segundo os mais otimistas, apenas 30% das espécies existentes no planeta. Na Amazônia, o desconhecimento se avoluma. Impressionante é que não há sequer consenso sobre a ordem de grandeza do desconhecimento… alguns falam que outros 8 milhões de espécies compartilhariam o planeta conosco, outros dizem que esse número pode chegar a 100 milhões.

Thomas Lewinsohn, professor da Unicamp, estimou que precisaríamos de cerca de 2 mil anos para descrever as espécies que temos no país. A questão é que se esperarmos esse tempo para tomarmos medidas para conservá-las, elas se extinguirão antes que cheguemos a conhecê-las… Além disso, com os avanços biotecnológicos, elas se misturarão, outras surgirão e o próprio conceito de espécie estará em xeque (talvez até mesmo xeque-mate!)

De todas as formas, entender os processos que geraram a megadiversidade amazônica pode ajudar a construir soluções de conservação, tentando preservar a integridade dos processos responsáveis pelo surgimento dessa diversidade.

Enquanto isso, valeria a pena entender como outros ambientes tropicais, em latitudes semelhantes, viraram grandes desertos… Será que as mudanças climáticas podem reservar um futuro dessa natureza para nossa luxuriante floresta tropical?

Clarice Gulyas e Barbara carneiro

Já está rolando? Leito seco do Rio Negro, em Iranduba, no estado do Amazonas, na seca de 2010, reputada como a pior dos últimos 100 anos… (Foto de Alberto César Araújo/Folhapress)

Mais informações  www.bioludica.com.br.

Assessoria de imprensa:
Gulyas Comunicação
(61) 8428 0719 / 8177 3832
Fernanda Fernandes e Clarice Gulyas
gulyascomunicacao@gmail.com

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